Papo sério, guloseimas e afins.

Sorte do dia:
"Ah se eu pudesse sacar meu revólver" (Madre Teresa de Calcuta)

“Não há nada que uma boa paulada na nuca não resolva” (Mahatma Gandhi)

“But we can, you kow we can Let´s lynch the landlord man!!!” (DEAD KENNEDYS)

“Take’em all, take’em all Put’em up against a wall and shoot’em Short and tall, watch’em fall Come on boys take’em all!!!” (COCK SPARRER)

13/07/2010

Harvey Pekar, o mais agradável dos ranzinzas.

Infelizmente o ano de 2010 não tem sido dos melhores para os apreciadores de Histórias em Quadrinhos (HQs). Para nossa tristeza e lamentação, morreu nesta segunda-feira, 12 de julho, em Cleveland, nos Estados Unidos, aos 70 anos, Harvey Pekar, um dos quadrinistas mais incríveis de todos os tempos.

Harvey Pekar (1939-2010). 
Working-class disgusting!

Como vocês se recordam, no dia 12 de março um playboy retardado assassinou nosso tão amado Glauco e seu filho. No meio de tanta dor e raiva, A CORTIÇA prestou sua homenagem ao Glauquito em um post que você pode acessar novamente aqui para matar saudades (ou aumentá-las). E agora, passados exatamente quatro meses, perdemos Pekar.

Nascido em Cleveland (em 08 de outubro de 1939), Harvey Pekar era o cara mais ranzinza do mundo (você acha fácil ser detentor desse título?) e um incorrigível amante voraz de jazz, cujos álbuns, colecionados desde a década de 1950 (alguns extremamente raros), empilhados e bagunçados, amontanhavam-se e disputavam com o restante da mobília e com o próprio Harvey quem ocuparia mais espaço na casa. Nosso anti-herói passou a escrever críticas de jazz a partir de 1959. Além disso, assim como todos nós, trabalhava num emprego mequetrefe que servia menos para pagar as contas do que para não deixá-lo esquecer da vida de "zé" que tinha de suportar. Veja o ranzinzão num desses talk-shows idiotas:

 

Se muitas vezes ficar falando da vida pessoal do artista defunto é apenas firula, para Pekar faz realmente toda a diferença. Afinal, ele foi o responsável por uma das publicações undergrounds de maior relevância dos quadrinhos: American Splendor. E a revista funcionava assim: Pekar criava os argumentos sempre se pautando em experiências pessoais cotidianas. Aliás, cotidianíssimas, os momentos mais triviais da vida de um ser. Nada de heroísmos, situações hilariantes e outros clichês impossíveis ao transeunte comum. 

E justamente daí vem o brilho de suas histórias: traduzir para a HQ todas as cretinices do dia-à-dia  de mais um pedestre sem cair no marasmo de relatos desinteressantes (um faro raro que falta, por exemplo, aos sites de relacionamentos pessoais hoje em dia). Com o argumento feito, inúmeros desenhistas se aventuravam para ilustrar suas desaventuras. Você já ouviou falar sobre a tal da poesia do cotidiano, o "vida besta, meu deus" do Drummond? Pois bem, essa tradução do corriqueiro em algo notável você encontra na American Splendor.

Capa da edição nº04 da American Splendor, de 1979, desenhada por Robert Crumb.

No total, a revista teve 39 edições publicadas entre 1976 e 2008. Dentre os inúmeros artistas que participaram da revista estão Robert Crumb (primeiro ilustrador da revista e amigo pessoal de Pekar), Spain Rodriguez, Joe Sacco, Alan Moore, Hunt Emerson e muitos outros. Veja mais sobre os artistas que ilustraram a revista e a trajetória de Pekar no artigo de Sérgio Codespoti.

A própria esposa de Pekar, Joyce Brabner, também fez suas ilustrações. Vale lembrar que os dois se conheceram no ano de 1983, por conta da da revista American Splendor. O casamento, aliás, apareceu na American Splendor nº10, na história Harvey's Lactes Crapshoot: His Third Marriage to a Sweetie from Delaware and How His Substandard Dishwashing Strains Their Relationship. Companheiros até o fim da vida, foi Joyce quem, infelizmente, encontrou o corpo do marido, vencido após uma luta contra o linfoma que se prolongava desde 1990.

 Joyce e Harvey nas filmages de "American Splendor" (2003)

Um dos últimos projetos de Pekar era um site no mesmo modelo da revista: artistas e mais artistas retratavam suas trajetórias rotineiras. Acesse The Pekar Project e divirta-se muito! E para A CORTIÇA não há muito espaço para lamentações. Afinal, como já dizia o Henfil: "Morro, mas minha arte fica!

Em português há pouquíssimas coisas de Pekar. Há uma edição da Piratas do Tietê (do Laerte) em que há algumas histórias. Mais recentemente, a Conrad  Editora lançou Bob & Harv - Dois Anti-Heróis Americanos, que conta com o prefácio do Laertón. Vale muito a pena correr atrás dessas edições em português.

Aos que falam a língua-mãe, ou seja, o inglês(!), eis alguns links para baixar algumas American Splendor. Enjoy it, bróda!
E não poderíamos nunca esquecer de falar do filme magistral sobre a vida de Harvey Pekar (narrado por ele mesmo). O nome? Óbvio: American Splendor. Filmado em 2003, o Círculo de Críticos de Filmes de Nova York considerou a obra como melhor filme de diretor estreante do ano, prêmio dado à dupla de diretores e roteiristas Robert Pulcini e Shari Springer Berman. No Brasil, o título ficou como Anti-Herói Americano. Quer ver? Então pegue aqui embaixo e divirta-se (é só clicar no nome)!


Os dados do arquivo acima são: 
Tamanho: 700 MB / Idioma do Audio: Inglês / Legendas: Português-Br / Qualidade do Vídeo: DVD-Rip  / Direção: Robert Pulcini & Shari Springer Berman / Ano de Lançamento: 2003 / Tempo de Duração: 94 minutos.

E seria uma completa desonra oferecer de bandeja esse filme sem acompanhá-lo de sua magistral trilha sonora (que contou com escolhas do próprio Pekar). O mais fino do jazz está aqui para você ouvir por longas horas (lendo sua American Splendor, óbvio). Clique no nome do disco e se prepare para o melhor!


Neste álbum você encontra maravilhas de  Dizzy Gillespie, Lester Young & The Oscar Peterson Trio,  R. Crumb & His Cheap Suit Serenaders,  John Coltrane entre tantos outros. É deitar e rolar.

E a sua vida patética, como vai? Se você fosse escrever sobre ela, renderia uma obra de arte magistral ou um perfil no Facebook?...

Jornalismo em risco na TV Cultura

No último post d'A CORTIÇA, entre outros assuntos, alertamos sobre os perigos de João Sayad à frente da Fundação Padre Anchieta. Pois bem, vejam o que saiu no fim da semana passada sobre esse assunto no blog do Luis Nassif

"Há uma semana, Gabriel Priolli foi indicado diretor de jornalismo da TV Cultura. Ontem, planejou uma matéria sobre os pedágios paulistas.

Foram ouvidos Geraldo Alckmin e Aloízio Mercadante, candidatos ao governo do estado. Tentou-se ouvir a Secretaria dos Transportes, que não quis dar entrevistas. O jornalismo pediu ao menos uma nota oficial. Acabaram não se pronunciando.

Sete horas da noite, o novo vice-presidente de conteúdo da TV Cultura, Fernando Vieira de Mello, chamou Priolli em sua sala. Na volta, Priolli informou que a matéria teria que ser derrubada. Tiveram que improvisar uma matéria anódina sobre as viagens dos candidatos.

Hoje [08 dejulho], Priolli foi demitido do cargo. Não durou uma semana.

Semana passada foi Heródoto Barbeiro, demitido do cargo de apresentador do Roda Viva devido às perguntas sobre pedágio feitas ao candidato José Serra.

Para quem ainda têm dúvidas: a maior ameaça à liberdade de imprensa que esse país jamais enfrentou, nas últimas décadas, seria se, por desgraça, Serra juntasse ao poder de mídia, que já tem, o poder de Estado."
 João Sayad (presidente da Fundação Padre Anchieta) e Serra, o Terrível (candidato tucano à presidência).
Carecas do PSDB, tirando o emprego de jornalistas que criticam as defecações tucanas.
Será que vai sair uma matéria na Veja ou na Folha sobre isso? 
Ou será que vão continuar apontando como Fidel Castro e Hugo Chávez odeiam jornalistas?

Veja o vídeo de Serra, o Terrível, no Roda Viva (programa exibido em 21 de junho de 2010)  com Heródoto Barbeiro. As más línguas dizem que ele será substituído pela Marília Gabriela (socorro!! as más línguas são más mesmo). Eis o trecho que custou o emprego do jornalista como apresentador do programa


Acesse esse link  http://www.tvcultura.com.br/rodaviva/programa/1209 e procure na coluna da direita o vídeo "José Serra fala sobre pedágios" e outras pérolas

E mais esse em que Serra vai direto ao ponto em uma resposta sobre a redução dos pedágios

... Esclarecedor!

Vale a pena também ler o que saiu sobre o tema no site do Obersvatório da Imprensa.

02/07/2010

PSDB e o Fim das Oficinas Culturais

UFA! Chega de Copa do Mundo! 

Os redatores incansáveis d'A CORTIÇA não mais aguentavam uma alimentação desregrada pautada em amendoizinhos, sorvetinhos, salgadinhos, refrigerantezinhos, salaminhos, pinguinhas, azeitoninhas, cervejinhas, salsichinhas na conservinha do vinagretinho e infartinho no coraçãozinho, sendo tudo isso acompanhado de um futebolzinho bem ruizinho! 

E o Brasil já era! Já que o manual de momentos trágicos diz que "depois de cada tragédia deve-se achar um culpado e crucificá-lo", A CORTIÇA elege o Kaká como culpado, pois adorou mais a deus que a jabulani, um pecado mortal para todo futeboleiro. Mas, para ele, crucificação não seria exatamente um castigo

Gana também já foi! O sonho acabou? Não, ainda resta o Paraguai! Vamos todos torcer para o Paraguai, pois se o coração é brasileiro, o marcapasso, o relógio, a roupa, o eletrodoméstico e todo o resto é paraguaio! Então, vamos Paraguai! Arriba carajo!

Bispa Hernandes, Kaká (I Belong To Jesus) e Larissa Riquelme: e a Copa virou Cópula mesmo!

Mas voltemos à realidade! Falta muito para as festas de réveillon. Até lá teremos ainda de encarar uma indigesta disputa eleitoral. Então já é hora de nos deleitarmos no pleito eleitoral novamente e falar mal de tudo e de todos esses aí. Funcionará assim: nas próximas duas semanas de julho ainda teremos de engolir a Copa do Mundo imperando nos noticiários. Poderão até  limpar a bunda com a Ficha Limpa que ninguém nem vai perceber! E é exatamente essa falta de percepção coletiva que os políticos danadinhos precisam para deitar, rolar e enrolar a todos! Alguns, como bons tucanos, preferem bicar mesmo! Enquanto todos estão de olho na tal da jabulani, esses tucanos de mierda aproveitam para chutar nossas bolas!

NOVAMENTE, OS TUCANOS CONTRA O POVO

Por diversas vezes a sua fonte de informação de maior credibilidade da intenet, A CORTIÇA, apresentou como os políticos ligados ao PSDB e a Serra, o Terrível, (des) tratam do bem-público como se gerissem um banco. Entre tantos outros posts desse blog (procure mais nos marcadores), para refrescar sua memória relembramos esses abaixo:

- Ressaca Cultural

- Como Tucanar a Eleição

- Cultura Mercado e Lucro em São Paulo

Conforme já notíciamos, João Sayad (economista ligado ao grupo serrista no PSDB) foi o responsável para Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo de 2007 até abril de 2010. Decidiu sair desse cargo para assumir presidência da Fundação Padre Anchieta, que controla (entre outros veículos de comunicação) a TV Cultura. 

No lugar de Sayad, a Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo foi assumida por Andrea Matarazzo. Enquanto ainda era Secretário de Coordenação das Subprefeituras de São Paulo, suas ações promoveram distúrbios na região central contra a população de baixa renda, contra os trabalhadores informais (ambulantes, catadores, etc.), praças sendo cercadas por grades e obras como "rampas anti-mendigos". Ainda jogou asfalto sobre passarelas de pedestres priorizando uma cidade para carros. Destruiu ocupações urbanas, fortalecendo a especulação imobiliária e, defensor de políticas higienistas, ao se referir à "revitalização" do bairro da Luz, disse "Adoro problema! Vamos limpar a cracolândia!". Quer saber mais sobre a relação de Matarazzo com a população do centro, veja o documentário "Santa Efigênia e seus pecados" (2009) de Thiago Mendonça.

Serra, o Terrível, e Andrea Matarazzo decorando a fala e afinando o coro. 
Essas gralhas tucanas realmente falam a mesma língua (é até o mesmo discurso para os dois).
 
Mas e o João Sayad? Sendo nomeado por Serra, o Terrível, Sayad (di)geriu a Secretaria da Cultura como se fosse um banco: uns poucos são clientes "prime", "personalité" e os demais pagam a elevada conta de uma cultura sendo tratada como mercadoria. Uma de suas decisões mais apocalípticas, ainda em 2009, foi aprovar a construção do "Teatro de Dança", o mais caro projeto da Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo.

Trata-se de R$ 311,8 milhões a um único centro cultural  no Bairro da Luz, uma região que já possui diversas instituições culturais: Escola Livre de Música do Estado de São Paulo-Tom Jobim, a Sala São Paulo, a Pinacoteca, a Estação Pinacoteca e o Museu da Língua Portuguesa.

Será que com R$ 311,8 milhões não é possível fomentar uma estrutura melhor (em todos os sentidos) a companhias e grupos que promovem a cultura em SP e constantemente sofrem com as limitações impostas pela ausência de uma política pública decente voltada para a área cultural? Sayad não está minimamente preocupado em promover maiores e melhores atividades culturais entre os cidadãos paulistas, mas quer meramente privilegiar a São Paulo Cia. de Dança (SPCD), afinal esta é a primeira companhia subsidiada pelo Estado, recebendo com exclusividade a inacreditável quantia de R$ 13 milhões anuais (!), ao mesmo tempo em que R$ 1,4 milhões é a verba pública a ser dividida por todos os grupos privados do Estado de São Paulo!... Notável!

Os monstros se divertem: Sayad e Serra, o Terrível, passeando pelo Teatro Alfa, 
na estréia de uma das temporadas da  São Paulo Companhia de Dança.

É esse o resultado de deixar Serra, o Terrível, e seus amiguinhos do peito controlarem o bem-público: tudo vira uma espécie de boutique onde os melhores perfumes vão para os seus comparsas e as migalhas (se sobrar!) fica para o restante da choldra!


 E os problemas não acabam por aqui não. Antes de sair do cargo, Sayad fez um último e feroz ataque contra a cultura de São Paulo: ordenou o fim das Oficinas Culturais!

FIM DAS OFICINAS CULTURAIS: PSDB PRIVATIZANDO A CULTURA

Em junho foi anunciado que a Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo não renovará o contrato com a Associação Amigos das Oficinas Culturais do Estado (ASSAOC). No fim de julho, as oficinas fecham para o público. Já nesse mesmo mês os funcionários estão trabalhando sob aviso prévio. Em agosto, o contrato se encerra. 

Criadas em 1986, as Oficinas Culturais são espaços destinados a promover atividades culturais dos mais variados tipos (artes plásticas, dança, teatro, música e tudo mais). São atividades gratuitas que proporcionam oportunidades de aquisição de novos conhecimentos e novas vivências de experimentação e de contato com as mais diversas formas de expressão em cultura, possibilitando não apenas a formação do público e como de profissionais para a área da cultural.

 Fachada do prédio da Oficina Cultural Oswald de Andrade. Muitos funcionários estão 
com medo de perderem seus empregos por conta das ações do PSDB contra a cultura.

O fim das Oficinas Culturais foi determinado por João Sayad, quando ainda coordenava a pasta de Cultura de São Paulo. De acordo com ele, não há visibilidade para os projeto das Oficinas Culturais. Em todo caso a execução dessa pútrida tarefa coube ao recém-empossado secretário de cultura Adrea Matarazzo. Em matéria publicada na Folha, no caderno Ilustrada, de 27 de junho de 2010, Matarazzo afirmou que "Elas [Oficinas Culturais] consomem R$ 20 milhões por ano. Mais de 60% da verba é utilizada na atividade-meio. O modelo ficou absoleto. Temos de investir em coisas que fiquem, como capacitação de profissionais".

Quer dizer então que não há visibilidade? Estão obsoletas? É incrível a capacidade desses urubus tucanos transformarem em carniça tudo o que tocam! Vamos ver, então, qual a situação real das Oficinas Culturais.

De acordo com a ASSAOC, há 22 Oficinas Culturais, sendo que 06 estão na capital (04 na Zona Leste, 01 no extremo da Zona Oeste e 02 no centro expandido), 15 no interior do Estado de São Paulo, com 645 municípios e, além disso, há ainda os Projetos Especiais e da Terceira Idade.

Se as Oficinas Culturais forem realmente fechadas, o impacto será estrondoso. Em números, o custo desse prejuízo será o seguinte:
- Empregos diretos: 280;
- Empregos terceirizados: 126;
- Empregos indiretos (arte-educadores): 2.100 anualmente;
- Público frequentador de atividades de formação: 66.000 inscritos anualmente;
- Atendimento à comunidade (eventos diversos, como festivais, mostras, encontros de entidades, espetáculos, exposições, festas comemorativas dos bairros e cidades, campanhas solidárias etc.): 88.000 anualmente.

Dessa forma, para Serra (o Terrível), João Sayad, Andrea Matarazzo e Alberto Goldman,  cerca de 157 mil cidadãos produzindo cultura anulamente são algo obsoleto sem visibilidade! Para eles, é mais importante dar R$13 milhões anuais à São Paulo Cia. de Dança! Isso sim possui ampla visibilidade!
Obviamente, frente a manifestação de insatisfação da classe artística ganhando espaço da Folha, no Estadão, na CBN (ouça a entrevista de Marcelo M. Fonseca,orientador na O.C. Oswald de Andrade, neste link) e até mesmo no Diário Popular, Matarazzo "ramelou", fingiu que não era com ele e, obviamente, mentiu dizendo que esse papo de fechar as Oficinas Culturais "É boataria. Não temos intenção de demitir. Só estamos analisando a gestão da organização social checando cumprimento de metas... Jamais pensamos suspender o programa ou demitir os funcionários".


Até semana passada as Oficinas Culturais eram "obsoletas" e sem visibilidade. Mas como o assunto brotou na grande mídia corporativa (e pega mal cortar empregos em ano de eleição), Matarazzo retirou na sexta-feira (02 de julho) ou que havia dito no domingo (27 de junho). Mentiras e mais mentiras. Tucanos e mais tucanos! Só comendo muita carniça mesmo para conseguir entender esses urubus. O conceito que o PSDB tem de cultura assemelha-se muito a Göring, sucessor presuntivo de Hitler, que já dizia: “quando eu ouço a palavra cultura, logo saco meu revólver”!

O que será que essa turminha do Serra, o Terrível, vai fazer com o 
país se o vampirão ganhar a presidência?!.... Valei-me!

E fique atento! Por meio da internet, inúmeros artistas estão se manifestando contra mais essa agressão do PSDB sobre a população de São Paulo. A CORTIÇA recomenda vivamente que você deixe o Galvão Bueno um pouco de escanteio e fique de marcação cerrada nesse time PSDBozo, que compra o juiz e, mesmo assim, só dá bola-fora!